sexta-feira, 23 de setembro de 2011

DRINKOLOGIA - Licores a base de amêndoas e nozes

    A história dos licores é muito antiga, eram inicialmente elaborados a partir de vinho, ao qual eram adicionadas ervas aromáticas e especiarias orientais, os licores ganharam qualidade e diversificação a partir do momento que que os árabes (ano 900d.C.) inventaram o processo de obtenção de álcool por meio de destilação. Quem mais se destacou na fabricação dos licores foram os monges os monges medievais, que selecionavam plantas medicinais para fazer seus elixires. Os exemplos clássicos dessa geração de licores são: o Benedictine e, o Chartreuse. Os mais sofisticados licores são feitos pelo método de redestilação do álcool, já bastante impregnado pelos componentes aromáticos através de uma prolongada infusão, mas são poucas fontes que suportam esse rigoroso processo. Depois disso , o líquido, já fortemente aromatizado, é filtrado e então adicionado ao xarope de açúcar. O estado natural é o incolor, Sambuca, Kummel e Coitreau por exemplo são marcas que não gostam de colorir seus produtos. É fácil também intuir que a qualidade dos licores depende fundamentalmente da escolha de suas substâncias aromáticas que entram na sua composição e harmonia.
     Conforme Amauri de Faria, os licores a base de nozes e amêndoas, mantêm suas fórmulas tradicionais, baseiam-se na maceração prolongada em álcool e aguardente vínicas cerca de quarenta dias dos frutos triturados e aromatizados com baunilha, canela, casca de limão, coentro, louro, cravo da Índia e açúcar. Os licores por serem digestivos, são o melhor arremate após uma refeição.   

DRINKOLOGIA - Licor Amaretto

  Exitem duas maneiras de se extrair o sabor quando se faz o licor, uma é o método quente e outra o método frio. Quando a fonte é fruta, o método usado é o frio, pois sempre quando a fonte for sensível ao calor pode ser danificada se for feita com o método quente. As extrações frias podem durar até um ano, são feitas através de infusão, quando as frutas são esmagadas e colocadas em água, e banhadas por álcool a 120º, fazendo com que a água e o álcool absorvam todo o aroma, cor e sabor da fruta. Após ficar pronto, o líquido é filtrado e vai descansar em tanques de aço inoxidável, é extraída até a ultima gota de líquido por destilação. Quando a fonte for planta, flor, semente ou casca, o método é o quente, que são as fontes que suportam o calor, possibilitando uma extração mais rápida do que os métodos frios, é utilizada principalmente em aniz, casca de laranja, hortelã, rosas ou violetas. A destilação é feita em tanques de latão depois que o agente aromático, planta, semente, raiz ou erva tenha sido deixado em álcool por várias horas, e as sobras também são redestiladas. A coloração, quando desejadas, é dada pela adição de vegetais e o gosto é suavizado por xarope.
   Como descreve Luiz Antonio de Barros, existem diversas marcas de licor, quando é feito de uma amêndoa é chamado de "amarettini" ou também o mais popular "Amaretto di Saronno", cuja a descoberta remonta o ano de 1600, estando ligada a um famoso pintor Bernardino Luini. O paladar do Amaretto di Saronno é inconfundível, várias casas produtoras tentam fazer o seu próprio licor amaretto tentando se aproximar do paladar que o Saronno possui. 


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Aniversário Graziele Lopes


     No dia 17 de setembro, tive a honra de servir o aniversário da colunista social e grande amiga Graziele Lopes. Estou publicando algumas fotos tiradas por Filipe Trindade, um grande profissional. Podem conferir as fotos na integra pelo site: www.planetasm.com.br/home.php









DRINKOLOGIA - Licor com Anis



   
  O Anis é usado desde os tempos mais remotos, pelos egípcios para perfumar comidas e infusões, as sementes de anis deram origem a uma grande variedade de bebidas européias. O anisete, de origem francesa é um licor bem adocicado. Mais secos, o anis, espanhol ou português, e a sambuca italiana, têm teor alcoólico alto, de 40 graus. É muito conhecido pelo mundo pelo Sambuca a La Mosca, onde se usa dois grãozinhos de café no Licor e se famblea para dar um aroma todo egípcios. Beba-os puros, depois das refeições, ligeiramente refrescados a 16 graus. 



DRINKOLOGIA - Os segredos do Cointreau

      
     A receita secreta, vem passando de pai para filho desde 1849. O licor francês Cointreau é feito com laranja e que tem alto teor alcoólico, de 40 graus, tem sabor adocicado, com um gostinho levemente amargo de casca da fruta, pode ser servido puro, com gelo ou misturado a outras bebidas. A caipirinha de Cointreau com gelo e limão é deliciosa e diferente. Também é indicado para o preparo de sobremesas cremosas ou caldas. Se for oferecê-lo puro, use copos pequenos apropriado para licor. Com caipirinha, prefira os de aperitivo, e se combinado com outras bebidas sirva em longos copos.

DRINKOLOGIA - BIBILIOGRAFIA

     A postagem de hoje é para identificar os alguns dos autores que possuem obras na área das bebidas, onde muitas vezes já me baseei e contribuem para o enriquecimento deste meio. São eles:


- Ennio Federico
- Jorge Carrara
- Valderez Coimbra Santos
- Ricardo Castilho
- Luiz Antonio de Barros
- Carmos Chagas
- Renata Braune
- Amauri de Faria
- Mauro Iolanda
- Jose Augusto Bezerras
- Pollyana Ferrari
- Mariza Cavalcanti
- Ligia Junqueira
- Paulo Pinho
- Michael Jackson
- Armando Freitas
- Deise Novakoski
- Francisco Tomy Freud


     A esses mestres meu muito obrigado!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Semana Farroupilha exige um Cardápido Farroupilha

Estou publicando a reportagem da Edição de hoje do Jornal Diário de Santa Maria, onde elaborei uma receita especial para o jornal e para esta data tão especial aos Gaúchos.

A Reportagem na integra podem conferir pelo site: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,38,3489471,17959

Ou ainda podem conferir no blog, acrescentado de uma sobremesa deliciosa:
http://wp.clicrbs.com.br/livrodereceitasdodiario/?topo=52,1,1,,165,e165

domingo, 4 de setembro de 2011

Dia D Culinária - Dom Pedrito

     Estou postando as fotos do Dia D Culinária que ocorreu na cidade de Dom Pedrito nos dias 29, 30 e 31 de agosto. As receitas encontram-se no site do nacional: http://mkt.nacional.com.br/images/24062011cozinha/20.06_index_nacional_cozinha.html Um abraço a todos que fizeram o curso, em especial a equipe do Nacional que nos recebeu muito bem.


DRINKOLOGIA - Framboise Sauvage

     Framboise Sauvage é um destilado de framboesas dos bosques, frutas selvagens sem trato ou qualquer tipo de manuseio, essas framboesas produzem uma aguardente com características ímpares e sabor límpido da natureza.
     Seu envelhecimento feito em tanques de cimento revestido de uma massa inodora, dura cerca de dezoito meses, có então a bebida é engarrafada e colocada a venda. O teor alcólico da Framboise Sauvage chega a 45º, seu perfume é extremamente agradável, a cor é branca e o gosto delicadamente seco e ligeiramente frutado.
     Acomselha-se toma a Framboise Sauvage após as refeições a uma temperatura de 10º, em copo tipo balão para extrair todo o seu aroma selvagem.

DRINKOLOGIA - KIRSCH Água de Cereja


     Em alemão, Kirsch ou Kirschwasser literalmente significa "água de cereja", é um destilado do suco fermentado de cerejas pretas ultivadas ao longo do Rio Reno. As cerejeiras sãoencontradas ali desde a Idade Média e sua presença já foi considerada como a mais linda decoração dos jardins senhorais.
     O Kirsch é eleaborado principalmente na Floresta Negra da alemanha, nos cantões suíços de língua alemã e na francesa Alsácia. Exitem também pequenos produtores na Itália, principalmente no Alto Adige.
     Pertence à categoria dos alcóois brancos. Apresenta-se como uma bebida meio seca, cor branco-papel com refluxos amarelados e sabor frutado. Seu método de produção é tradicional: cerejas totalmente maduras são esmagadas numa cuba de madeira e deixadas para fermentar livremente. Adiciona-se o áçúcar ao mosto para aumentar a graduação alcólica. Em seguida, faz-se a destilação dupla em alambiques de cobre para produzir uma aquavite muito aromática e delicada, posteriormente envelhecida em barricas de madeira, internamente vitrificadas para não transmitir cor à bebida. Em alguns casos são também utilizados recipientes de cerâmica, resultado nove quilos da fruta em 1 garrafa de Kirsch.
     O Kirsch tem no mínimo 45% de álcool e deve ser consumido gelado como digestivo. Seu maior uso, ocorre na preparação de drinques como o Black Forest, o Lady Finger e o K.G.B. Na culinária serve para flambar, além de integrar o fondue de queijo, mousses e bolos, especialmente o Floresta Negra.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dia D Culinária Santa Maria

      Estou publicando algumas fotos do Dia D' Culinária de Santa Maria. Um abraço a todos os meus queridos alunos, ao pessoal da organização do evento, em especial a Adriana Nesweda.