sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO


Amigos, alunos e seguidores,

Gostaria de desejar um feliz ano novo a todos! Repleto de felicidade, alegrias, sucesso e muita saúde.
E nada mais justo para celebrar esta data tão especial, degustando uma receita que simbolize tamanhos sentimentos. Por isso estou postando uma receita que foi criada para o Jornal do Almoço, com uma fruta típica do verão.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/jornal-do-almoco/videos/t/santa-maria/v/bebidas-com-melancia-sao-opcao-de-drinks-refrescantes-para-o-ano-novo/1750761/


Bom proveito!!!
Abraços.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

DRINKOLOGIA - Uma prévia do que está por vir...

     Meus queridos alunos, amigos, seguidores, demorei para postar em razões de pesquisas que estavam sendo realizadas para o desenvolvimento do meu livro.
Estou publicando a capa para terem uma noção de como será. Cabe lembrar que aceito sugestões e ainda tem espaço para patrocinadores.
      Um abraço



sábado, 15 de outubro de 2011

DRINKOLOGIA - Saquê

     O Saquê veio da China para o Japão há mais de 2 mil anos, e de lá partiu para a conquista de todo o mundo. O Saquê é muitas vezes destinado as comemorações mais formais, tal referência se da pelo ritual que persegue a bebida, o "Caminho dos Deuses".
     A bebida possui um controle de fermentação por temperatura, que propriciam a produção de uma bebida fina e elegante. Para fazer um Saquê, são necessários três ingredientes fundamentais: arroz de grãos curtos tipo niponica, arroz do tipo Koji que produz uma enzima que transforma o amido em açúcar e neutraliza as proteinas, e água.
     Os mestres na produção de Saquê, são responsáveis por um processo que inicia com a lavagem dos grãos, e após a colocação para fermentá-los. São novamente lavados, e acrescenta-se o Koji cozido, passando por outra fermentação de 20 dias à 60ºC. Depois é feita uma filtragem, onde permanecem por descanso por mais dez dias até chegar a pasteurização e envelhecimento por seis meses em tonéis de madeira. Antes do engarrafamento, é feito o blend da bebida, harmonizando de acordo com o líquido, o resultado é o conhecido Saquê, que possui um teor alcoólico de 16º.
     O Saquê é dividido em três grupos:
- Tokkiu: Classe especial
- Ikkyu: Primeira Classe
- Nikyu: Segunda classe
     Ao contrário dos vinhos, os Saquês não indica a safra, mas sim a data do engarrafamento, uma vez que não se deve bebê-lo após um anos do engarrafamento. O público mais exigente consome até os primeiros três meses de engarrafamento, quanto mais jovem melhor. Para um melhor armazenamento é ideal conserva-lo em pé, em local escuro, seco e fresco. Os apreciadores, consomem ele frio, a população em geral prefere tomar a bebida quente.
     Beber Saquê é um ritual, e jamais se recusa quando é oferecida.


DICA DO MESTRE:
Para uma melhor apreciação, deve-se consumi-lo em copos finos de cristais ou porcelana.


DRINKOLOGIA - Cognac

     Em meados do século XII no suldoeste da França, na região de Charente, se produzia um vinho inferior branco, com teor alcoólico menor que os demais, mas havia um problema o vinho era muito delicado e se deteriorava rápido demais. Era muito consumidos pelos marinheiros da Grã-Bretanha. Nestas condições, surgiu a idéia de destilar uma parte do vinho, acrescentar água, obtendo uma nova bebida que ficaria envelhecendo em barris de carvalho até adquir uma bela cor de caramelo, surgindo assim o Cognac.

    O vinho base passa por dois estágios, no primeiro em alambiques obtém-se uma concetração alcoólica de 30 %, o segundo estágio novamente em outro almbique consegue-se transformar a bebida chegando a 72% de teor alcoólico. Após é adicionado água, reduzindo este teor em 40% e 45%.
     O Cognac jovem é ápero e muito forte, devendo envelhecer no mínimo três anos (conforme legislação), a medida que fica neste processo vai ganhando cor e suavidade, após este repouso se extrai as melhores características de cada um para fazer o blend (mistura da bebida).
     O tipo de Cognac varia de acordo com o blend de envelhecimento. As principais denominações, são as seguintes:
- Três Estrelas, ou, VS: é a bebida mais nova, envelhecida pelo tempo mínimo exigido.
- V.S.O.P.: Costuma ter acima de seis anos de envelhecimento.
- Napoleon: o Cognac mais novo do blend deve ter entrado no sétimo anos de envelhecimento.
- X.O. ou Vieille Reserve: não há limite oficial. Os melhores produtores utilizam Cognacs com mais de vinte anos.

PRINCIPAIS TIPOS:
- Hine Triomphe: Aroma de frutas doces em compotas.
- Hine Rare & Delicate: Aroma delicado e intenso de frutas secas com mel, evelhecido de 8 a 10 anos.
- Hine Cigar Reserve: Aroma de madeira, alcaçuz e baunilha, envelhecido entre 15 a 20 anos, ideal para acompanhar charutos.
- Rémy Martin 1738: Aroma de baunilha, cravo e muita canela, tem cor de cobre e é envelhecido por 12 anos.
- Rémy Martin X.O.: Aroma de notas de tabaco com amadeirado, um paladar aveludado.
- Rémy Martin Extra: Aroma de frutas secas, notas florais e nozes, é envelhecido por mais de 50 anos.
- Hennessy X.O.: Aromas complexo de chocolate e especiarias.
- Hennessy Paradis: Aroma de frutas secas, chocolate e tabaco, envelhecido entre 15 e 100 anos.
- Logis de la Mothe X.O.: Aroma amadeirado, mácio e elegante.
- Bisquit V.S.O.P.: Aroma floral e paladar delicado e frutado.
- Davidoff: Aroma de frutas secas, longuíssimo e agradável retrogosto, ideal para combinar com charutos.

- DICAS DO MESTRE:
O Cognac deve ser servido à temperatura ambiente com cálices bojudos que facilitam o contato com a palma da mão e permitem o leve aquecimento da bebida, assim ele desprende aromas inigualáveis.

sábado, 1 de outubro de 2011

DRINKOLOGIA - O que é Bourbon?



     Whisky é a palavra usada na Escócia e no Canadá para designar um destilado de cereal muito consumido em todo o mundo e com um sabor especial. Existe uma combinação do gaélico uisgue beatha ou usquebaugh que tem como significado água da vida, desta derivação são usadas outras nomenclaturas, tais como Irish, Tennessee Whiskey, Whiskey e Bourbon. Entretanto a mais popular é o Bourbon, um destilado de grãos principalmente o de milho, sendo que precisa passar por um controle de qualidade para ser usado este nome, devendo ter a composição de 51% de milho e passar por envelhecimento em barricas de carvalho novo. A técnica de destilação do milho é bastante antiga, há mais de 200 anos que na região de Old Bourbon utilizavam esta maneira econômica de aproveitar uma grande quantidade de milho. 
    Nó século passado o consumo da bebida estava diretamente restrito ao uso medicinal, mas recentemente o status do Bourbon foi enobrecido com o lançamento das marcas superpremium. A bebida que já era boa, ficou ainda melhor. A bebida é apresentada em embalagens com novos formatos de vidros, data de engarrafamento autenticada, numero de lote e numero de barrica.

Variações da bebida:
Single Barrel Bourbon Whiskey = Bourbon de uma única barrica
Small Batch Bourbon Whiskey = Combinação de whiskeys de barricas selecionadas
Straght Whiskey = Envelhecido dois anos em carvalho novo
Blended Whiskey = Mistura superior a 20% de straight wiskey com outros whiskeys ou álcoois neutros de grãos.
Schotch Wisky = Inteiramente de cevada maltada, produzido em uma única destilaria; Vatted: mistura de dois ou mais maltes; Grain: essencialmente de milho; Blended: mistura de maltes com grain.
Canadian Whisky = Mistura de whisky de centeio, cevada, milho e trigo;
Irish Whiskey = Mistura de Whiskeys de diferentes idades de cevada, milho e centeio.
Tennesse Whiskey = Feito com 51% de milho, não sendo considerado um Bourbon Whiskey, pois é produzido fora do Kentucky.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

DRINKOLOGIA - Licores a base de amêndoas e nozes

    A história dos licores é muito antiga, eram inicialmente elaborados a partir de vinho, ao qual eram adicionadas ervas aromáticas e especiarias orientais, os licores ganharam qualidade e diversificação a partir do momento que que os árabes (ano 900d.C.) inventaram o processo de obtenção de álcool por meio de destilação. Quem mais se destacou na fabricação dos licores foram os monges os monges medievais, que selecionavam plantas medicinais para fazer seus elixires. Os exemplos clássicos dessa geração de licores são: o Benedictine e, o Chartreuse. Os mais sofisticados licores são feitos pelo método de redestilação do álcool, já bastante impregnado pelos componentes aromáticos através de uma prolongada infusão, mas são poucas fontes que suportam esse rigoroso processo. Depois disso , o líquido, já fortemente aromatizado, é filtrado e então adicionado ao xarope de açúcar. O estado natural é o incolor, Sambuca, Kummel e Coitreau por exemplo são marcas que não gostam de colorir seus produtos. É fácil também intuir que a qualidade dos licores depende fundamentalmente da escolha de suas substâncias aromáticas que entram na sua composição e harmonia.
     Conforme Amauri de Faria, os licores a base de nozes e amêndoas, mantêm suas fórmulas tradicionais, baseiam-se na maceração prolongada em álcool e aguardente vínicas cerca de quarenta dias dos frutos triturados e aromatizados com baunilha, canela, casca de limão, coentro, louro, cravo da Índia e açúcar. Os licores por serem digestivos, são o melhor arremate após uma refeição.   

DRINKOLOGIA - Licor Amaretto

  Exitem duas maneiras de se extrair o sabor quando se faz o licor, uma é o método quente e outra o método frio. Quando a fonte é fruta, o método usado é o frio, pois sempre quando a fonte for sensível ao calor pode ser danificada se for feita com o método quente. As extrações frias podem durar até um ano, são feitas através de infusão, quando as frutas são esmagadas e colocadas em água, e banhadas por álcool a 120º, fazendo com que a água e o álcool absorvam todo o aroma, cor e sabor da fruta. Após ficar pronto, o líquido é filtrado e vai descansar em tanques de aço inoxidável, é extraída até a ultima gota de líquido por destilação. Quando a fonte for planta, flor, semente ou casca, o método é o quente, que são as fontes que suportam o calor, possibilitando uma extração mais rápida do que os métodos frios, é utilizada principalmente em aniz, casca de laranja, hortelã, rosas ou violetas. A destilação é feita em tanques de latão depois que o agente aromático, planta, semente, raiz ou erva tenha sido deixado em álcool por várias horas, e as sobras também são redestiladas. A coloração, quando desejadas, é dada pela adição de vegetais e o gosto é suavizado por xarope.
   Como descreve Luiz Antonio de Barros, existem diversas marcas de licor, quando é feito de uma amêndoa é chamado de "amarettini" ou também o mais popular "Amaretto di Saronno", cuja a descoberta remonta o ano de 1600, estando ligada a um famoso pintor Bernardino Luini. O paladar do Amaretto di Saronno é inconfundível, várias casas produtoras tentam fazer o seu próprio licor amaretto tentando se aproximar do paladar que o Saronno possui. 


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Aniversário Graziele Lopes


     No dia 17 de setembro, tive a honra de servir o aniversário da colunista social e grande amiga Graziele Lopes. Estou publicando algumas fotos tiradas por Filipe Trindade, um grande profissional. Podem conferir as fotos na integra pelo site: www.planetasm.com.br/home.php









DRINKOLOGIA - Licor com Anis



   
  O Anis é usado desde os tempos mais remotos, pelos egípcios para perfumar comidas e infusões, as sementes de anis deram origem a uma grande variedade de bebidas européias. O anisete, de origem francesa é um licor bem adocicado. Mais secos, o anis, espanhol ou português, e a sambuca italiana, têm teor alcoólico alto, de 40 graus. É muito conhecido pelo mundo pelo Sambuca a La Mosca, onde se usa dois grãozinhos de café no Licor e se famblea para dar um aroma todo egípcios. Beba-os puros, depois das refeições, ligeiramente refrescados a 16 graus. 



DRINKOLOGIA - Os segredos do Cointreau

      
     A receita secreta, vem passando de pai para filho desde 1849. O licor francês Cointreau é feito com laranja e que tem alto teor alcoólico, de 40 graus, tem sabor adocicado, com um gostinho levemente amargo de casca da fruta, pode ser servido puro, com gelo ou misturado a outras bebidas. A caipirinha de Cointreau com gelo e limão é deliciosa e diferente. Também é indicado para o preparo de sobremesas cremosas ou caldas. Se for oferecê-lo puro, use copos pequenos apropriado para licor. Com caipirinha, prefira os de aperitivo, e se combinado com outras bebidas sirva em longos copos.

DRINKOLOGIA - BIBILIOGRAFIA

     A postagem de hoje é para identificar os alguns dos autores que possuem obras na área das bebidas, onde muitas vezes já me baseei e contribuem para o enriquecimento deste meio. São eles:


- Ennio Federico
- Jorge Carrara
- Valderez Coimbra Santos
- Ricardo Castilho
- Luiz Antonio de Barros
- Carmos Chagas
- Renata Braune
- Amauri de Faria
- Mauro Iolanda
- Jose Augusto Bezerras
- Pollyana Ferrari
- Mariza Cavalcanti
- Ligia Junqueira
- Paulo Pinho
- Michael Jackson
- Armando Freitas
- Deise Novakoski
- Francisco Tomy Freud


     A esses mestres meu muito obrigado!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Semana Farroupilha exige um Cardápido Farroupilha

Estou publicando a reportagem da Edição de hoje do Jornal Diário de Santa Maria, onde elaborei uma receita especial para o jornal e para esta data tão especial aos Gaúchos.

A Reportagem na integra podem conferir pelo site: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,38,3489471,17959

Ou ainda podem conferir no blog, acrescentado de uma sobremesa deliciosa:
http://wp.clicrbs.com.br/livrodereceitasdodiario/?topo=52,1,1,,165,e165

domingo, 4 de setembro de 2011

Dia D Culinária - Dom Pedrito

     Estou postando as fotos do Dia D Culinária que ocorreu na cidade de Dom Pedrito nos dias 29, 30 e 31 de agosto. As receitas encontram-se no site do nacional: http://mkt.nacional.com.br/images/24062011cozinha/20.06_index_nacional_cozinha.html Um abraço a todos que fizeram o curso, em especial a equipe do Nacional que nos recebeu muito bem.


DRINKOLOGIA - Framboise Sauvage

     Framboise Sauvage é um destilado de framboesas dos bosques, frutas selvagens sem trato ou qualquer tipo de manuseio, essas framboesas produzem uma aguardente com características ímpares e sabor límpido da natureza.
     Seu envelhecimento feito em tanques de cimento revestido de uma massa inodora, dura cerca de dezoito meses, có então a bebida é engarrafada e colocada a venda. O teor alcólico da Framboise Sauvage chega a 45º, seu perfume é extremamente agradável, a cor é branca e o gosto delicadamente seco e ligeiramente frutado.
     Acomselha-se toma a Framboise Sauvage após as refeições a uma temperatura de 10º, em copo tipo balão para extrair todo o seu aroma selvagem.

DRINKOLOGIA - KIRSCH Água de Cereja


     Em alemão, Kirsch ou Kirschwasser literalmente significa "água de cereja", é um destilado do suco fermentado de cerejas pretas ultivadas ao longo do Rio Reno. As cerejeiras sãoencontradas ali desde a Idade Média e sua presença já foi considerada como a mais linda decoração dos jardins senhorais.
     O Kirsch é eleaborado principalmente na Floresta Negra da alemanha, nos cantões suíços de língua alemã e na francesa Alsácia. Exitem também pequenos produtores na Itália, principalmente no Alto Adige.
     Pertence à categoria dos alcóois brancos. Apresenta-se como uma bebida meio seca, cor branco-papel com refluxos amarelados e sabor frutado. Seu método de produção é tradicional: cerejas totalmente maduras são esmagadas numa cuba de madeira e deixadas para fermentar livremente. Adiciona-se o áçúcar ao mosto para aumentar a graduação alcólica. Em seguida, faz-se a destilação dupla em alambiques de cobre para produzir uma aquavite muito aromática e delicada, posteriormente envelhecida em barricas de madeira, internamente vitrificadas para não transmitir cor à bebida. Em alguns casos são também utilizados recipientes de cerâmica, resultado nove quilos da fruta em 1 garrafa de Kirsch.
     O Kirsch tem no mínimo 45% de álcool e deve ser consumido gelado como digestivo. Seu maior uso, ocorre na preparação de drinques como o Black Forest, o Lady Finger e o K.G.B. Na culinária serve para flambar, além de integrar o fondue de queijo, mousses e bolos, especialmente o Floresta Negra.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dia D Culinária Santa Maria

      Estou publicando algumas fotos do Dia D' Culinária de Santa Maria. Um abraço a todos os meus queridos alunos, ao pessoal da organização do evento, em especial a Adriana Nesweda.





sexta-feira, 29 de julho de 2011

Dia D' Culinária - Nacional Supermercados


Programação do Dia D' Culinária:


RECEITA: Quentão Sofisticado

Para a comemoração das dos últimos dias de julho, uma ótima sugestão é uma mistura exótica de rum, gengibre e chá preto.



Ingredientes:
- 2 colheres de chá de açúcar
- 3 colheres de sopa de rum
- 1 fatia de gengibre sem casca
- 1 xícara de chá preto quente
- 1 rodela de laranja-pêra cortada ao meio para decorar

Modo de preparo:
- Numa caneca de 300ml coloque o açúcar, o rum e o gengibre. Junte o chá preto e decore com a laranja. Sirva em seguida.

DRINKOLOGIA - Aguardente com essência de fruta

   Elas exibem o aroma, o charme e as vezes até a garrafa no formato de fruta com que foram produzidas. Poire, pêra, kirsch de cereja, prune, de ameixa e framboesa são as mais conhecidas entre essas deliciosas aguardentes, que chegam a mais de 40 graus de álcool. As melhores vêm da Alsacia na França. O ideal é bebe-las após refeições, de preferência em copos afunilados que permitem apreciar o perfume.



terça-feira, 12 de julho de 2011

Queijos e Vinhos 6ª Brigada - Cobertura Jornal A Razão - Grazi Lopes

CARDAPIO PREFERIDO DOS DIAS FRIOS
Julho chegou a todo o vapor com umfrio como há muito tempo não se via.Para amenizar um pouco a sensaçãogelada, nada melhor do que um bomvinho, uma boa gastronomia e excelen-tes companhias. E foi pensando nisso,que, pela 5° vez consecutiva, muitas pes-soas apostaram no sucesso do eventoQueijos e Vinhos, promovido pela 6° Bri-gada de Infantaria Blindada, no CirculoMilitar. Mesa farta, animação e músicade qualidade marcaram essa noitecheia de requinte, na sexta-feira passa-da. Autoridades militares, civis e convi-dados deixaram o salão repleto e anoite foi de um clima superdescontraí-do. Nas páginas desta segunda-feira,você confere alguns flashes de lá.

Resposnável pelo cardápio e pela decoração do ambiente, Rosélio Raddatz, junto ao major André Luiz Dias, pensou em todos os detalhes para que a festa fosse o sucesso que foi. Saionara Naressi aprovou o desempenho da dupla


Queijos e Vinhos 6ª Brigada - Cobertura Diário de Santa Maria - Maristela Moura

DA HORA



- Noite especial


Um dos eventos que marca o calendário nesta época do ano é a Noite de Queijos e Vinhos. A bebida e a gastronomia pedem dias mais frios, mais aconchegantes para que possam ser melhor degustados. O Círculo Militar, pelo quinto ano, realizou sua Noite de Queijos e Vinhos, que é promovido pela 6ª Brigada de Infantaria Blindada. Num ambiente acolhedor, com cinco pipas de diferentes vinhos, o cardápio farto e variado encantou os convidados, que ainda puderam desfrutar de muita música.


Rosélio Raddatz e o major André Luiz Dias foram os responsáveis pela farta e deliciosa noite no Círculo Militar



Marcaram presença na agradável noite no Círculo Militar Isadora Raddatz e Daniel Tonetto

domingo, 5 de junho de 2011

DRINKOLOGIA: Grogs e Vinhos Quentes

     Com a chegada do inverno, as baixas temperaturas exigem bebidas mais quentes, por isso quero que vocês conheçam um pouco mais sobre os "Grogs e os Vinhos Quentes", para bem aproveitar essa estação.

     As bebidas quentes são apreciadas principalmente nos dias frios, é no inverno que os clientes mais solicitam estas bebidas. A bebida quente deve esquentar desde o interior, previnindo, também os resfriados. uma bebida não precisa forçosamente conter álcool para exercer o efeito de aquecimento procurado (uma sopa quente atinge o da mesma forma esse objetivo), partindo do principio de que uma costura dupla se mantém melhor do que uma simples, as bebidas com teor alcólico são mais apreciadas. Para se peparar bebidas quentes excelentes, deve-se observar as seguintes regras fundamentais:
- A água utilizada para seu preparo deve vir de fonte fresta (água filtrada)
- Uma bebida quente será apresentada ao cliente tão quente que não possa ser bebida imediatamente. É a única maneira que se tem de evitar reclamações, pois cada um tem sua opinião sobre o termo "quente". Não se deve, portanto deixar descansar a bebida na corrente de ar ou serví-la num recipiente frio, e sim num recipiente previamente aquecido. Deve-se servir imediamente após sua preparação.

      *O nome "Grog" originou-se em embarcações onde na chegada ao destino, as comidas e bebidas iam terminando, os marinheiros eram obrigados a colocar um pouco de água todos os dias no "rum", para a bebida durar até o final da viagem, este nome derivou-se do apelido imposto aos trajes do tecido das roupas dos marinheiros os "grogramos", onde modificou totalmente a formúla e o gosto do rum, que posteriormente ao ser acrecido a água quente ao invés de água na temperatura normal, tornou-se uma ótima pedida para o frio.

Receita para um bom "Grog"

- Colocar em um copo 1 dose (50ml) de rum /ou gim /ou conhaque
- Acrescente o suco de meio limão, 2 colheres de áçucar, 2 cravos da índia, 3 gotas de essência de baunilha
- Termine de encher o copo com água fervente
- Decore com canela em ramo










Receita base para o "Vinho quente"

- Colocar em um copo 2 doses (100ml) do vinho desejado (vinho tinto ou branco)
- Acrescente o suco de meio limão, 3 colheres de áçúcar, 2 cravos da índia, 3 gotas de essência de baunilha.
- Termine de encher o copo com água fervente
- Decore com canela em ramo

Oficinas de Culinária - Alimentos e Bebidas



Oficinas de Molhos realizada no Restaurante Fumacina e organizada pela equipe de Alimentos e Bebidas.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Cursos Alimentos e Alimentação

Estou postando um folder das oficinas que ministrarei curso na terceira semana de maio, os interessados pode ainda se inscrever pelos telefones do folder ou site.


Abraços a todos!



terça-feira, 10 de maio de 2011

DRINKOLOGIA: O mundo dos licores

     A época conhecida como de inicio da produção de licores, é o século XV, mas existem indícios que nos levam a crer que os licores já eram produzidos muito tempo antes, numa data não precisa. Comenta-se que o licor era produto obtido pelos alquimistas italianos em seus complicados instrumentos sendo introduzido na França pela corte de Médicis que ao se mudarem da Itália, levaram consigo o segredo da fabricação de licores, que os monges procuravam simplificar, sem no entanto adulterar suas propriedades fundamentais, lhe foram atribuídas propriedades rejuvenecedoras e medicinais, além de ser uma bebida muito agradável.

     O licor é uma bebida doce, cuja a base pode ser o álcool de cereais, o álcool de cana, o conhaque, a aguardente, a vodka, entre outros. Constitui bebida apropiada para depois do café, e após as refeições.


                 PROCESSO DE FABRICAÇÃO:
Os licores podem ser elaborados por três processos deiferentes, ou a sua combinação.
1º Infusão
A matéria-prima é macerada, colocada em água, submetida a cozimento para que seja extraída sua essência, e neste liquido é adicionado álcool, corantes, áçúcar, corrigindo o paladar cor e bouquet do licor.
2º Destilação
A matéria-prima é colocada em álcool até que este fique impregnado com sua essência, depois de destilado é feito a correção com açúcar e corantes.
3º Filtração
Os extatos aromáticos ou essências são comostos com álcool que depois será filtrado e corrigido com açúcar.

                  OS LICORES MAIS CONHECIDOS DO MUNDO, SÃO:

- Beneditino / Benedictine - é um dos mais antigos licores, cuja base é formada com ervas aromáticas. Foi criado em 1510 no Mosteiro de Fecamp na França, pelos monges Beneditinos, com fins medicinais. Em 1534 foi dada a aprovação real pelo Rei Francisco I para sua comercialização foi largamente apeciado até a revolução francesa que destruiu o mosteiro onde era produzido o famoso licor. Sua fórmula desapareceu só sendo reencontrada em 1863, quando entãovoltou a ser fabricado com processos mais modernos, porém fiel a suas origens, era um complexo industrial em Fecamp e progressivamente foi conquistando o mercado internacional. Em sua composição estavam presentes uma grande quantidade de ervas medicinais, e seu álcool básico era o nobre Brandy.

- Cointreau - é o licor proveniente da França, cuja base é elaborada com laranjas de curaçau e tridestilado com graduação de 40Gl.

- Piter Heering - Maison Pite Hering, de Copenhagem na Dinamarca, elaborou este delicioso licor, com cerejas de caroço e o nobre Brandy, possuindo uma graduação de 24Gl.

- Marasquino / Marashino - é um licor proviniente da Dalmasia na Itália, preparado suco de cerejas marascas, mel e xarope, é um licor forte, doce e ao mesmo tempo tendo uma graduação de 30Gl.

- Grand Marnier - é também um licor de laranja à base de Brandy, de origem francesa pode ser dividido em dois tipos: Cordon Rouge que é elaborado com brandy e laranjas de curaçau, ou Cordon Jaune com "eau de vie" e laranja. Ambos possuem graduação de 38Gl.

Chartreuse / Chartreausse - é proviniente de Grenoble, na França, é fabricado pelos monges franceses possuindo uma fórmula é secreta com mais de 130 tipos de ervas, entre elas: canela, noz moscada, absinto, cravo da índia, entre outros. Pode ser Chartreausse quando for verde sendo mais forte e com graduação de 55Gl, Chartreuse é o licor mais fraco, de cor amarela que possui uma graduação de 43Gl.

- Amaretto - é proviniente da Itália, elaborado com Brandy e essência de amêndoas, possui uma graduação de 40Gl.

Mandarinetto - é elaborado com "eau de vie" e tangerina, de origem italiana é um maravilhoso licor. Possui graduação de 40Gl.

- Cassis - é da cidade de Marselha, na França, cuja formula consiste em fruta de cassis e brandy, com graduação de 24 Gl.

- Kahlua - de origem mexicana, é elaborado com a flor de café e "eau de vie", co graduação de 36Gl.

- Tia Maria - é elaborado com essência de café e rum, proviniente da Jamaica, possui uma graduação de 34Gl.

- Strega - é um licor italiano, elaborado com 73 tipos de ervas e possui uma graduação de 38 Gl.