O Saquê veio da China para o Japão há mais de 2 mil anos, e de lá partiu para a conquista de todo o mundo. O Saquê é muitas vezes destinado as comemorações mais formais, tal referência se da pelo ritual que persegue a bebida, o "Caminho dos Deuses".
A bebida possui um controle de fermentação por temperatura, que propriciam a produção de uma bebida fina e elegante. Para fazer um Saquê, são necessários três ingredientes fundamentais: arroz de grãos curtos tipo niponica, arroz do tipo Koji que produz uma enzima que transforma o amido em açúcar e neutraliza as proteinas, e água.
Os mestres na produção de Saquê, são responsáveis por um processo que inicia com a lavagem dos grãos, e após a colocação para fermentá-los. São novamente lavados, e acrescenta-se o Koji cozido, passando por outra fermentação de 20 dias à 60ºC. Depois é feita uma filtragem, onde permanecem por descanso por mais dez dias até chegar a pasteurização e envelhecimento por seis meses em tonéis de madeira. Antes do engarrafamento, é feito o blend da bebida, harmonizando de acordo com o líquido, o resultado é o conhecido Saquê, que possui um teor alcoólico de 16º.
O Saquê é dividido em três grupos:
- Tokkiu: Classe especial
- Ikkyu: Primeira Classe
- Nikyu: Segunda classe
Ao contrário dos vinhos, os Saquês não indica a safra, mas sim a data do engarrafamento, uma vez que não se deve bebê-lo após um anos do engarrafamento. O público mais exigente consome até os primeiros três meses de engarrafamento, quanto mais jovem melhor. Para um melhor armazenamento é ideal conserva-lo em pé, em local escuro, seco e fresco. Os apreciadores, consomem ele frio, a população em geral prefere tomar a bebida quente.
Beber Saquê é um ritual, e jamais se recusa quando é oferecida.
DICA DO MESTRE:
Para uma melhor apreciação, deve-se consumi-lo em copos finos de cristais ou porcelana.
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