A história dos licores é muito antiga, eram inicialmente elaborados a partir de vinho, ao qual eram adicionadas ervas aromáticas e especiarias orientais, os licores ganharam qualidade e diversificação a partir do momento que que os árabes (ano 900d.C.) inventaram o processo de obtenção de álcool por meio de destilação. Quem mais se destacou na fabricação dos licores foram os monges os monges medievais, que selecionavam plantas medicinais para fazer seus elixires. Os exemplos clássicos dessa geração de licores são: o Benedictine e, o Chartreuse. Os mais sofisticados licores são feitos pelo método de redestilação do álcool, já bastante impregnado pelos componentes aromáticos através de uma prolongada infusão, mas são poucas fontes que suportam esse rigoroso processo. Depois disso , o líquido, já fortemente aromatizado, é filtrado e então adicionado ao xarope de açúcar. O estado natural é o incolor, Sambuca, Kummel e Coitreau por exemplo são marcas que não gostam de colorir seus produtos. É fácil também intuir que a qualidade dos licores depende fundamentalmente da escolha de suas substâncias aromáticas que entram na sua composição e harmonia.
Conforme Amauri de Faria, os licores a base de nozes e amêndoas, mantêm suas fórmulas tradicionais, baseiam-se na maceração prolongada em álcool e aguardente vínicas cerca de quarenta dias dos frutos triturados e aromatizados com baunilha, canela, casca de limão, coentro, louro, cravo da Índia e açúcar. Os licores por serem digestivos, são o melhor arremate após uma refeição.